quarta-feira, 20 de julho de 2011

Vida na Jambeiro Costa.

Para alguns duram alguns segundos ou minutos, por um dia sim e outros não. Tem os que são diarios na mesma faixa de tempo. Depende de quem, o que faz, e quando.
Todos os dias, nos mesmos horários sento na frente, fazendo as nádegas ficarem tachadas no pequeno degrau.
Onze e vinte, vejo todos indo para casa almoçar, alguns passam lentos, outros furiosos, quietos... Depende. Depende sempre do dia.
Como é costumeiro eu sempre estar ali, uns já até acenam. Os homens que passam sendo com qualquer meio de transporte, jogam um olhar com flerte desconhecido. As mulheres dão um olhar como se fosse mortal, empinam a cara e vão embora. Mas também depende. Depende de quem.
Meio dia e vinte, o movimento intenso volta na rua novamente. Maioria voltando para o serviço... E sempre nesses horarios a padaria fica vazia, sempre tacho minha bunda com os fones no ouvido, e aprecio tudo atentamente.
Vejo os borracheiros irem e voltarem do almoço, ou simplismente encostados na parede, acompanhando cada bunda apreciavel que passa.
As motos correndo, voam pela lombada, as bicicletas hoje, fizerem um esforço a mais no guidão devido ao vento contrário.
Uns sorriem, outros sérios... timidos, de lá da frente olham pra trás a procura de uma resposta. Ousados, dizem oi e entram  comprar cigarro.
Depende, tudo depende. De quando, quem e o que faz.

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