terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Sr. Sono

-Oi? Sr. Sono?
-Sim.
-O Sr. poderia vir logo, de uma vez, sem tantos bocejos incertos?
-Aaaah, a senhorita me usou demais a tarde no aconchego do travesseiro e dos lenções, já fiz minhas horas de trabalho, não quero mais lhe dominar.
-Por favor Sr.... Eu... eu preciso e quero dormir. Domina-me, e deixe-me apagar.
-Veremos...tente mais um pouco, abraçe seu cachorro de pelúcia, que talvez, eu deite sobre ti até o amanhecer.



insônia.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sem titulo (de novo)

Era tarde, mas posso dizer que era somente tarde de cedo. Pois para estar acordando, era tarde.
Sabia que estava atrasada para o almoço na casa de minha avó, naquele domindo quente, tipico domingo de verão.
Acordei com a obrigação preguiçosa de sair da cama, então, mais uma vez, cochilei.
Acordando de novo peguei o celular e liguei pra ele... "Acabei de ver o jogo, Santos e Barcelona, acordou agora? Vamos almoçar na minha mãe!"
A ligação falha caiu. Chegou mensagens.
"VÓÓÓÓÓ, vem segurar o Johnny pra eu saiiiiiiiiiiiiiiir!"
"VÓÓÓÓÓÓÓÓ, VEM!"
Ele nunca gostava de chegar e ver que eu ainda estava dentro de casa, me arrumando! Então tomei desgosto dessa mania e logo presumi que meu cachorro fosse tirar meu horário mais uma vez. O danado não pode ver ninguém se direcionando ao portão que despara á frente!
Lá fora estava ensolarado, abafado, com um vento quente que soprava no meu rosto querendo me despertar pra algo. Mas nem pra frente mal conseguia olhar, raios solares muito fortes. Minha pupíla ainda se negava a dilatar-se.
De longe vinha aquele som de pagode, tipico de um churrasco entre familia, de alguma casa, de algumas ruas acima da minha.
Domingo!
O ronco da moto se aproximou, ele chegou. O sorriso que mais amo, iluminou minha tarde e me fez ver algo direito.

Fui almoçar na Dona Nair, ele na mãe (minha sogra) e por fim, acabamos sentados embaixo da arvore de minha vó, com ela, tias e tio, chupando sorvete de palito da moça que faz sorvete de palito gostoso.
Estava ótimo pra andar de moto. O vento quente se tornava fresco, o sol queimava suava, e sentir os musculos da barriga dele se contrair toda vez que trocava a marcha, era um detalhe gostodo e confortável de reparar entre os passaros que via voar e as arvores que lentamente e rapidamente demais passavam.
Sempre com aquele riso gostoso no rosto. Ambos.

Chegar em sua casa é sempre o mesmo trajeto prazeiroso de um casal fazer em um final de semana, depois de trabalhar toda a semana até sabado.
Tirar a roupa, ligar o ventilador, e deitar preguiçosamente na cama, de mãos dadas.
Logo os beijos vinham com um afago e com uma necessidade de expelir para os lábios, e todo o corpo.
Fizemos aquele amor gostoso.

O filme da tarde pro anoitecer foi  Capitão América. Embora nem eu, nem ele, tenhamos visto o final... Ele diz que sim, mas o espiei dormir uma vez que meu olhos cerrados se abriram durante o sono.
Fizemos a janta: Arroz com Seleta, Medalhão e batatas fritas! (Os palitinhos dourados que não podem nunca faltar, rs), satisfeitos, mais uma vez, cama!

Vimos Fantástico, e me apaixonei pelos ursos polares...
A noite terminou.
"Te amo tchubi. Sempre  bom estar com você! Durma bem. Le"