quarta-feira, 30 de junho de 2010


Ronc, rOnc, ronc.

Quando eu briso.

Todo mundo tem aqueles momentos de brisa.
Mas eu viajo demais.
Conversando com um amigo via internet, conversavamos sobre encontrar desenhos, aonde não tem.
Por exemplo, sempre briso quando estou tomando banho, procurando desenhos no azulejo do banheiro da minha vó.
Ou quando você fica procurando desenho em nuvens, é no mesmo esquema, entende?
Eu faço muitas coisas e fico brisando...
Por exemplo, ler a embalagem do shampoo enquanto tomo banho.
Ficar espremendo a buchinha até sair todo o sabão.
Ficar com o olhar fixado em um lugar, e ver até 4 figuras diferentes na mesma coisa.
Dizer "aham, entendi" na explicação do professor, mas vc não entendeu nada!
Escovar o dente por muito tempo só pra ficar escovando msm...
Fazer bolha de sabão quando a mão ta cheia de sabonete...
Ficar fazendo bolha com o canudinho, quando vc cansou de beber algo...ai fica soprando dentro do copo.
Trocar de canal, seguidamente... por que não tem nada na tv, e vc não tem mais nada o que fazer.
Fazer muita espuma de shampoo no banho, pra ficar passando no corpo.
Continuar sentado na privada, mesmo tendo terminado as necessidades...
Ficar olhando o celular em 3 em 3 minutos pra ver se chegou algo, mesmo sabendo que não chegou...
Atualizar a pagina do orkut, repetidamente, sem parar...
Abrir a geladeira pra pensar...
Procurar coisas no armario da cozinha, que vc sabe que não tem, por que vc já procurou 10 vezes antes...
Ir do quarto pra sala, da sala pra cozinha, da cozinha pro quintal... só pra dar uma andadinha...
Rabiscar alguma coisa enquanto ta no telefone...
Dançar na frente do espelho... haushuahushauhsuas.
É...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Eu.

Nasci dia 03 de Maio de 1993, em um dia não menos importante para mim, exatamente ás 00:57h, faltando méros 3 minutos, para decidir se seria do dia 04. Mas não foi. Foi do dia 03 mesmo. E isso não é engraçado? Eu acho.
Deste que me lembro, meus pais são separados, eles se separaram quando eu era bem novinha mesmo...o que eu pude fazer não é?rs. Nada. Mas isso, não foi nada que traumatizou a minha infância, nem que me fez ser uma criança revoltada e infeliz.
Lembro que um dia sonhei que eu estava dentro da barriga da minha mãe, mas eu devo ter sonhado isso com uns 5 anos de idade e não me esqueço. Lembro vagamente claro... minha memória não é de elefante...mas lembro. Ai penso? "Eu estava mesmo na barriga da minha mãe!?" Acho que não...como eu me lembraria disso?
Minha maior parte da infância...que me recordo bem, era a época em que eu morava em uma casa de esquina, que ficava de frente com a Skin Cariol... se é assim mesmo que se escreve, que tb ficava de esquina, em frente com a praça do lanche do Zézinho. Eu brincava todo dia na pracinha... no famoso "areião", e andava de bicicleta, quase matando minha avó Graciela do coração... essa era a parte boa da minha infancia...a parte ruim é que eu não lembro muito da minha mãe nela, pelo fato de ela só me levar de manhã na escola (vaca mecânica), e o resto do dia passar trabalhando. Aí eu ficava com a minha avó... e ela me batia por nada, principalmente quando eu colocava musica alta no radio, e ficava dançando na frente do espelho. Eu tinha uma vizinha que se chamava Paulinha, e que tinha um filho chamado Lucas... ele era mais novo que eu, e toda vez que minha avó me batia e gritava, eu sentia vergonha de que a vizinha escutasse. Eu sei que ela escutava.
Os finais de semana que eram gostosos, por que o que eu mais amava, e ainda amo, era ir pra casa da minha avó Nair, mãe do meu pai, e todo final de semana, a gente ia pro rancho no Mogi Guaçu, e meu vô me colocava em cima de vacas, e parava nas estradas, nos pés de laranja, pra gente chupar laranjas em forma de copinho, que minha vó cortava ao meio, e me dava... sempre no fusquinha verde. Até hoje temos o fusquinha. Nessa época ele era verde de capô azul, pq meu pai ou alguém bateu ele, e nao tinha nenhum capô verde de fusca.. ai ficou azul por um tempo. Mas ele é todo verde hoje, ok?
Minha vó Nair é a melhor, não tem o que falar dela, ao contrário da minha não tão amigavel e docil avó Graciela, que já me fez ressucitar na vida, com menos de 1 anos.
Conta meu pai que um dia, ela chegou comigo nos braços, desmaiada, com a cabeça jogada pra trás. Havia me dado mamadeira com muito mel. E eu desmaiei. A enfermeira disse ao meu pai, que se ele não tivesse chegado a tempo, eu não estaria aqui hj. Ou seja, eu teria dado uma morridinha. E isso não é irônico? Eu acho.
Minha avô nunca deixava eu ir com o meu pai, na casa da minha vó Nair, era sempre muita briga. Não gosto de lembrar disso. Só gosto, por que hoje em dia, vou e volto de lá quando quero.
Sempre tem as musicas marcantes da nossa vida né...
Sempre quando eu colocava o som alto na minha casa... que minha vó queria me socar (e socava) era Madonna. Então qualquer faixa que eu escute do album Ray of Light, eu me lembro daquelas tarde.
Eu adorava assistir Pequeno Urso, O Urso Rubert, Cocóricó...enfim.
Eu sempre acreditei em papai noel. Até o dia que em um natal... minha familia pediu pra um troxa se vestir de papai noel e me entregar presentes. o.0 Papai noel nao vinha escondido? E todo babaca que se veste de papai noel, é conhecido da familia, e sempre esta com o famoso óculos preto na cara. --'
Lembro que dele, ou  melhor, da minha mãe, sei lá... ganhei uma barbi que voava. E aquilo para mim era o máximo! Ela voava mano!
Mas pra voar, tinha que rosquiar ela em uma base, que vc apertava um botão, e ela saia voando pra cima, e girando. E qdo apertei o botão, enfiei minha cara na frente, e o que recebi? Um belo corte no nariz, da barbi voadora assassina. Eu nunca mais vi a barbi. Só lembro que vi sangue, e todo mundo desesperado dizendo: "esconde a barbi" "tira a barbi daqui!" Será que a barbi tinha msm vida?
Eu sempre fui um muleque. E quantos tombos de skate, de roller, de bike já não levei. Principalmente descendo a descidinha de trás da unimed ali... rs. E quase morrendo sendo atropelada por alguém na avenida. Enfim... tenho umas cicatrizes para me lembrar.
O que eu mais gostava, era pegar o mega carro rosa cintilante da barbi, amarra-lo em um barbante, e sair correndo, apostando quem ganhava: Eu ou os carros dos meninos? Eu ganhava! =D
Também amarrava sacolinhas plásticas nas minhas barbis, dobravas elas, e jogava a barbi beeeeem alto, e ela caia de pará-quedas. Triste, era quando enroscava nos fios de eletrecidade, ai ficava com o cortador de arvore do meu vô, tentando pegar a barbi e os max steel.
Eu ganhei uma vez, um cachorro de pelúcia do meu pai, que hoje fica aqui em casa jogado por ai, por que alguém, sem minha autorização, deu pro meu irmão. Qualquer dia eu roubo e escondo. o.0
Ninguém tá assistindo o jogo na sala, e fica esse barulho de vuvuzelas na minha cabeça... infenro.
Voltando para a minha infância, e fatos marcantes dela...
Foi quando eu me mudei para a Jambeiro Costa, na época que minha mãe casou com o padeiro, e moramos ao lado da padaria, por uns belos... 10 anos?
Acho que da São joão, morei em umas 5 casa, praticamente no mesmo quarteirão, minha vó Graciela, como hoje, era louca.
Enfim...ai me mudei pra Jambeiro depois da ultima casa de esquina, de frente com a Skin...
E o bom de morar ao lado da padaria, era por que era uma padaria, e eu comia o tempo todo. O ruim, era que ai, minha mãe pegou mania da minha avó, de não deixar eu ir pra outra vó.
Fatos superados... fatos superados.
Hoje moro em uma chacára muito doida, e tenho 17 anos.
E eu não escrevi tudo o que queria aqui hj.
Eu montei esse texto na minha cabeça ontem, quando me deitei pra dormir.
E eu sabia que hoje, ele não sairia como pensei ontem.
Enfim.
Tchau.


terça-feira, 22 de junho de 2010

Não sei.

Não sei.
Os dias andão passando muito lentos, chatos, sem graças.
Não sei.
Minha paciencia anda acabando, sumindo, indo embora.
Não sei.
Meu sorriso anda fugindo de meus lábios, o bom humor desaparecendo da minha cabeça, e o olhar com que tudo vê belo, escapando dos meus olhos.
Não sei,
acho que estou morrendo por dentro.
Não sei,
talvez eu precise de um tempo.

Fly away! Forever.


quinta-feira, 17 de junho de 2010

De saco cheio.


Eu como qualquer outra pessoa também fico de saco cheio.
Eu também tenho mal humos, por mais que as vezes, ele seja constante.
Eu também tenho ódio.
Eu também junto raiva.
E o meu maior sonho é fuzilar algumas pessoas.
Mas eu não posso.
Me considerariam um serial killer.
Eu realmente quero matar algumas pessoas.
Pessoas inúteis, pessoa idiotas, pessoas ridiculas, pessoas que me estressam e acabam com o meu dia.
Pessoas morféticas.

O estresse chegou.
O cansaço chegou.
A baixa auto estima chegou.

Escute, veja, sinta, não fale nada?
Não.
Escuto, vejo, sinto e EXPLODO!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Gosto.

Eu gosto de escutar musicas tristes, em momentos tristes.
Eu gosto de tomar café da manhã com pão quente e requeijão.
Eu gosto de acordar com o despertador, e desliga-lo, só para dormir mais um pouco.
Eu gosto de acordar com chuva.
Eu gosto de dormir no frio.
Eu gosto de ficar horas no telefone, falando sobre qualquer coisa, com a pessoa que amo.
Eu gosto de dizer TE AMO.
Eu gosto de brincar de me olhar no espelho e fazer caras estranhas, ou somente me achar bonita.
Eu gosto de olhar pro céu.
Eu gosto de olhar pro céu entre galhos de arvores.
Eu gosto de comer quando tenho fome.
Eu não gosto de remédios.
Eu não gosto de comprimidos.
Eu gosto de vacina.
Eu não gosto de meninas que berram em vez de falar.
Eu gostaria de ter uma metralhadora para metralhar essas meninas.
Eu não gosto de leite com café frio.
Eu não gosto de ficar com meleca dura  no nariz.
Eu não gosto do calor na hora de ir pra escola.
Eu não gosto de dias muito frios.
Eu gosto de dias nublados.
Eu gosto de ver videos no youtube.
Eu gosto de escrever nesse blog.
Eu não gosto de pessoas interesseiras.
Eu não gosto de gente "rica".
Eu não gosto de figo.
Eu gosto das panquecas da minha avó Nair.
Eu não gosto de cigarros.
Eu gosto de me fazer cafuné.
Eu não gosto de pessoas que se acham.
Eu gosto de cavalos.
Eu nao gosto de largatixas.
Eu gosto de filmes romanticos.
Eu não gosto de vômitar.
Eu gosto de espirrar.
Eu gosto do meu namorado.
Eu não gosto das suas falecidas e amigas.
Eu gosto de batata Pringles.
Eu gosto de tomar banho com água bem quente, escutando música.
Eu gosto de José Gonzales.
Eu gosto do meu quarto.
Eu gosto do meu cabelo.
Eu não gosto das minhas costas.
Eu gosto de beijo.
Eu gosto de abraço.
Eu não gosto lugares cheios.
Eu não gosto de aftas.
Eu gosto de The Killers.
Eu gosto das coisas que gosto, e de não gostar das coisas que não gosto.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Alguns desejos.

Embora eu tenha alguns desejos, ou para ser sincera, eu tenha vários,
não são todos que consigo, ou que conseguirei.
Embora muitos desejos que envolvam segundas pessoas, fiquem fora de meu alcance, eu tento de todas as formas, fazer de alguma maneira, que me satisfação, nem que for por um dedinho só de alegria.
Embora, as vezes, seja dificil, me achar mais eu, ter a confiança que eu posso, que sou, e que sempre serei, a melhor que muitas outras; A insegurança toma conta de mim toda noite que deito em minha cama, toda volta que vejo coisas, pessoas, diferentes, e tento mudar mudar, mas sempre mudando com o medo de ter alguém pra me copiar.
Embora eu mude, me sinta melhor, me sinta única, eu ainda preciso fazer coisas extraordinárias pra convencer a todos que eu realmente SOU única.
E embora eu prove isso, sempre terá a segunda pessoa, que tentará ser eu, ou qualquer coisa do gênero...
Então, embora eu ache, na minha cabeça, que sou realmente assim, as pessoas vão passar a me ver como forma comparativa, da segunda pessoa que me copiou.
Embora tentemos muitas coisas, como já disse no começo da prosa, não são todas as coisas que conseguimos nem que vamos conseguir.
Mas a gente tenta.
Eu tento.