sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Os não sentidos dos títulos

Boa noite leitores não existentes deste blog feliz, triste, depressivo, e completamente bipolar, deste pequeno ser de  respeitoso um metro e meio.
Estou com as costas doloridas, encostadas na pareide (relendo texto para correções...pareide? PAREDE também)... com a fofura do travesseiro de plumas, com a fronha de flores rosas. O ventilador gira lá no teto querendo dizer algo, e gira gira gira gira.... Não cansas de girar?
O que ele tenta me dizer? O que ele vê? Paredes brancas girando girando girando? Meus desenhos passando como um borrão, rápidos rápidos... "-desliga-me sua louca! lá fora está frio!"
Pois é, lá fora está uma ventania, dessas quais, acho que uma hora ou outra levará meu telhado embora, e cairá uma tempestade tão forte, que acabará com a água do mundo!
Alias, chove tanto, tantas enchentes detonando as cidades grandes, e o povo dizendo que a água vai acabar? HAHAHAHAHA!
AH VAI! Só se for a água que sai do seu pinto, filadumaputa.
A Antartica lá derretendo, matando a vida dos lindos ursos brancos, a água dominando geral, os mares se rebeldiando e afogando o Japão, e ninguém pode transformar tudo isso de água em potável? Conta, conta outra vai.
"Os não sentidos dos títulos" é também pelos não sentidos dos textos... De novo, Pietra? De novo? De novo.
Ando meia pra lá meia pra cá, mais nunca no meio certo.
Sabe como é?
Meu dia foi agradável. O veterinário do Johnny Alcapone veio em casa passar sua medicação. Agora as pessoas alheias não precisaram mais fazer minha caveira dizendo que não cuido do meu cachorro e, querendo levar ele sem minha permissão para uma clinica. Não que antes de dizerem isso eu não cuidava.
Deixando claro a situação do meu cão, da qual a culpa não é minha, Bulldog's Inglês tem como tipico da raça, problemas de pele, por ter o couro muito claro. Então é facil qualquer bacteria se proliferar e criar feridas. Eu já tratei uma vez e, voltou, eu estou tratando de novo e, como o veterinário mesmo disse, daqui um tempo vai voltar, é fato, e sempre estarei tendo que tratar disso. Pois é da raça!
Então pessoas imbecis que falam mal de mim e do meu lindo, gordo e roncoso cachorro, calem a boca, cuidem da vida de vocês e do cachorro de vossa autoridade, ok? Alias, quem comprou meu filho fui eu, sabendo sim dos seus problemas e gastos que eu teria. Obrigada. =D
Voltando ao meu dia agradável, não fiz mais nada. Trabalhei minha carga horária, fui comprar um dos remédios do Johnny, voltei para casa. Capotei literalmente! Dormi, tive sonhos horrorosos, e acordei mole.
Logo já recebendo meu lindo namorado me chamando no msn, conversei sobre coisas de meu interesse e, entrei no chuveiro.
Está frio, meu quarto é gelado, mas hoje estou com calor.
O que acontece não?
Agora, se me permitem, alias ninguém permite nada, por que ninguém lê isso aqui, somente eu... Irei jantar.
Mas uma vez, boa noite.

domingo, 18 de setembro de 2011

O que escrever aqui?

É incrivel o fato de eu nunca ter titulo nenhum na mente pra todos esses montes de textos que eu crio. É impressionante heiiin Pietra!!!?
E ai como vai? Eu quero que se exploda o mundo. Eu quero que você, você, você, você ai também se exploda, não, eu não perguntei! HEHEHE
Brincadeirinha. Como vai você Pietra? EU VOU MUITO BEM, OBRIGADA, HAHAHA.
Estou feliz, estou calma, estou sorridente, estou fresquinha e acabada de sair de um banho, de uma pista de terra, outra de asfalto, de uma cidade, onde tem pessoas do mundo pequeno dos passarinhos das arvores que caem e são cortadas dos postes que são derrubados pelas pessoas bebadas dos domingos dos dias das semanas que contém sete dias travo geral aqui as palavras não estão aparecendo... APARECEU.
Hei, você já pensou no que vai ser do seu futuro? Você está em uma faculdade, vai ficar 5 anos, 4 anos, 6 anos, o que for.. e até lá amigo... até lá, você vai fazer o que? Sabe o que? Eu vou dizer pra você o que: você vai é literalmente "TOCHAR" DINHEIRO NO CU DO LAZARENTO DO DONO DA INSTITUIÇÃO. Hehehehehehhhhehehehe! Se fudeu!
Por isso estou pensando bem, bem, BEM mesmo no que quero. Ai ai.
E nem estou ligando se minha mãe esta me xingando, se o tempo está passando.... O que importa, o que, o que Pietra, me diz! O que importa é o sorriso no meu rosto, muleque!
Hoje estou assim, estou frenética. Estou .... Estou cantando até Lady Gaga - My Telephone. kkkk
Bom, minha alegria é de quem sabe que é dono... Meu sorriso vale pras pessoas que sabem reconhece-lo e meu senso de humor irá dormir comigo, agora, já, daqui alguns minutos, após meu pc ser desligado, após o sono vir domar meu corpo por que... ainda estou agitada... e...
Boa noite pra você, menino, menina, viadinho, safadinha, garotinha, putinha, santinha, vadiazinha, cachorrinho... =D
Tchau!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Carta para El.

Queria agora estar observando sua pouca estatura, com teus cabelos encaracolados pra dentro do boné azul. Que eu me lembre era azul. Ou isso já faz parte da minha imaginação? Faz tanto tempo que não vejo você. Eu sorriria pro teu sorriso, onde tu finalmente baixou a armadura e começou a sorrir pra si. Esperar nada de ninguém é o melhor jeito de levar a tal vida... não é? Você me questionou se não seria melhor viver só, sem conhecer nada ou alguém e assim morrer. Entra a parte da agônia, aflição, insanidade mental. Eu morreria com você. Pelo menos acho que ai entenderiamos a morte, ou, por que nunca tá bem quando tudo tá bem. Só andar, sentir o vento, olhar o céu, foi o que ficou, está em minha insana mente até agora. E olha, foi a primeira vez que senti de fato a sua falta. Obrigada, fui dormir em paz.

O que rende.

Esta tudo afogado no exagero da angustia
Na agônia.
Nem tudo vai bem, mesmo que esteja tudo bem.
-Te convidaria para dar uma volta.
O sono me acompanha sempre quando o bom humor larga do meu corpo e trás pra mim o presente da tristeza.
Nem sempre ela me dá boas palavras para bons textos.
-Você deitaria comigo embaixo de uma arvore para olhar o contorno dos galhos entre o céu?
O dia está morto e as possibilidades de eu abrir um sorriso foi embora junto com a de eu dizer bom dia pra alguém.
É o gosto de não ter gosto e, o prazer  de escrever textos não explicativos.
-Sim, deitaria.
-Então eu aceito o seu convide.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Questões

O mundo gira em torno de que? De dinheiro? Status social? Felicidade em ter somente saúde? Familia?
As pessoas se formam gente em base de que? Do que vêem na rua? Na TV? Dentro de casa?
Eu vim pro mundo pra que? Pra quem? Por que? Qual a minha missão na terra? Qual o objetivo da vinda do meu espirito até aqui?
O propósito dos acontecimentos (bons e ruins) da vida, qual é? Nos ensinar algo? Simplismente nos magoar? Fazer com que queremos nos suicidar? Parar? Desistir?
Tatuagens são exemplos de que? Estilo? Rebeldia? O gosto pela dor? As pessoas se arrependem delas depois de velhas? Eu me arrependerei?
Qual a missão de vida? Uma pessoa que se suicida, um mendingo, alguém que viveu no aconchego do dinheiro e descobriu um cancêr.... Uma menina que perdeu um pai.
O mundo gira em torno de que? Pra que? Pra quem? Por que?
Pra onde você vai, onde deve ir, ou o que deve simplismente deixar de fazer... Ou se fizer...
Qual o propósito da vida? Qual o propósito das pessoas em nossas vidas?
Qual o seu propósito? Sua meta? Seus objetivos?
Pra que servem suas lágrimas e seus prantos? Seu sorriso?
Pra que serve, ou, quem é você?

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mais uma vinda de Raphaela.

Ia descendo aquela rua, onde mal se via o céu, coberta por arvores formando um tunel.
Porém para Raphaela, olhar o céu naquele dia não lhe traria diferença. Eram cinco da tarde mas parecia oito da noite. As nuvens negras choravam água, que não deixava o isqueiro dar seu fogo e, o cigarro cuspir sua fumaça. Olhando praquele tabaco cheio de doenças entre os lábios, os paralelepipedos da calçadas iam passando como fundo... ficou tonta e parou.
-Merda de chuva.
-Algum problema, Raphaela?
Na varanda duma casa velha e amigavel, dessas que supõe morar o casal de idosos mais bondozo, Guilherme sentado numa cadeira de balanço brincava com o Marlboro na boca. Com a cerveja na mão observará cada movimento da menina com os cabelos desgrenhados.
Seu all star preto encostado na mureta descançava, esticava as pernas.
-Não ria não!
Puxou o portão baixo, torto e velho, prendido entre o muro gasto e, subiu a escadinha cheia de musgos, folhas e flores, que cresciam pras paredes.
-Tirou a musica no violão?
-Não, meus dedos pegam fogo toda vez que encosto naquelas cordas. Tira esse gato daí...
-Deixa o gato aí.
-Mas eu quero sentar!
Guilherme adorava tirar um humor com Raphaela, ainda mais quando tomava chuva e perdia um cigarro, reclamava que a água arrepiava-lhe os cabelos e a deixava feito uma ovelha.
-Guilherme, tira o gato daí!
-Tá bom!
Os coturnos brilhavam com as gotas da chuva, que agora escorriam apostando corrida uma com as outras, como quem fosse virar poça mais rápido.
Os olhos negros de Raphaela eram enormes e brilhavam. Guilherme gostava de dizer que eram duas bolas de jaboticaba, por vezes lhe chama assim... Minha jaboticaba. Observou-a sentar, abrir o moletom marrom, com pelos no capus, dobrou as pernas na cadeira.
Era pequena, dobrava-se como uma boneca.
-Não vou treinar mais hoje.
-Claro que vai!
-Não! Culpa tua meus dedos doem, aqueles exercicios dedilhados...
-Para de reclamar, Raphaela!
-Para? Já basta eu estar como uma ovelha, essa chuva... me dá um cigarro?
Guilherme ria por dentro, deixando um sorriso escapar no canto da boca. Adorava quando ela falava dos cabelos. Adorava o jeito atrapalhado de ser, o modo de reclamar.
-Tó e, para de fumar.
-Ó quem fala...
-Vamos pra ponte hoje? A represa vai estar cheia, peguei umas pedras.
-Bem chatas? Você andou colhendo chumbos.
-Qualé, Jaboticaba, desculpinha de novo?
A chuva havia aumentado, por mais que conversassem cerrando um ao outro nos olhos, o cheiro de terra molhada lhes avisavam que logo teriam que entrar. A varanda não lhes protegeriam mais da chuva.
-Não é desculpa, tu já sabe como é.
-É, sei.
A amizade era de infância e, aquele sentimento que Guilherme sabia que tinha que cortar também, se cortava por dentro toda vez que lembrava.
-Tá ficando frio, Gui, tua mãe fez aquele bolo?
-Fez, comi tudo pra não sobrar pra você.
Raphaela pegou uma almofada da cadeira e deu na cabeça de Guilherme, levantaram e, brincando de se empurrar passaram entre a porta grudados, foram pro sofá.
Como costume, ele deitou no colo de Raphaela e, ela lhe massagiava os cachos loiros.
-Por que tu ta com ele hein, Rapha? Tu sabe qualé que é...
-Para Guilherme...
-E tu gosta dele? Vive reclamando das canalhices, nem ir mais na represa vai.
Quando chovia Guilherme e Raphaela iam pra represa da cidade, sentavam na ponte em cima e, brincavam de quicar pedra na água. Quem jogasse mais longe ganhava algo. Foi quando Guilherme apostará um beijo. Ganhou. E ganhou junto desse dia a certeza.
-Mas ele é legal, Gui...
-É... é legal.
Levantou e foi até a geladeira buscar outra cerveja.
-Cade o violão? Vamos tocar?
-Nem, teus dedos pegam fogo...
-Chato.
Voltou pro colo de Raphaela e passou varios minutos ali, tempo de sua cerveja esquentar e, o perfume daquela pele morena lhe dominar as narinas.
Relembrava de tudo com os olhos fechados, sorria por dentro.
-Hei, Gui, parou de chover.
Abriu os olhos lentamente e, via aquelas bolas negras lhe encarar.
-Vamos pra represa? Eu peguei as pedras e...
-Não eu... eu tenho que ir, ele.. ele está me esperando...
Foi entre engasgadas que essa frase saiu da boca de Raphaela. Da boca que uma vez Guilherme beijara por ganhar a aposta e junto ganhará a certeza de amá-la.
Era sempre nas despedidas que seu coração rasgava como papel... Então os dias passavam, ele sentava na varanda e esperava por mais uma vinda de Raphaela.