sábado, 30 de janeiro de 2010

Pensando...

A algum tempo tenho pensado...
As pessoas podem tomar rumos tão diferentes, mas as vezes permanecem no que já estão,
talvez para não ter que encarar coisas novas, para não ter que abrir mão do que já tem, pelas pessoas...
E continuam na de sempre, achando que um dia as coisas podem mudar...
é solitário isso... por que á algum tempo ando nessa...
e nessa você por uma pessova, vai perdendo outras.
Mas é a gente que escolhe não é?
Talvez eu nem tenha o direito de reclamar...mas todo mundo reclama não é?
Como adoramos reclamar...
Mas ai vemos, abrimos nossos olhos, e enxergamos que o que temos, muitas pessoas não tem e gostariam de ter...
Uma familia louca,com relações não tão perfeitas, um namorado maluco, mas que te ama no fim das contas.... uma escola que não é tão legal, mas se você tirar proveito dela, pode atrair algo bom para você.
E assim vamos enxergando o que temos no caminho que tomamos, não mudamos, reclamamos...mas que no fim, gostamos e amamos seus preenchentes.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ódio.

Um sentimento baixo, desprezivel, e rancoroso.
Transpira por minhas mãos, se vê em meus olhos.
Percebe-se pelo calor do meu corpo
O ódio que sinto de você.
Transpira por minha mãos a vontade de mata-lo.
Se vê em meus olhos como quero mal trata-lo.
percebe-se pelo calor do meu corpo a fúria que você me causa.
Suma do meu caminho e saia da minha reta.
Hoje foi o fim.
Hoje foi a ultima gota.
Hoje, já não sobra retas.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Quatro sonetos de Elizabeth Barret Browning

I

Amo-te quanto em largo,alto e profundo
Minh'alma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça estressonhada.

Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.

Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.

Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E,assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.

II

As minhas cartas! Todas elas frio,
Mudo e morto papel! No entanto agora
Lendo-as, entre as mãos trêmulas o fio
Da vida eis que retomo hora por hora.

Nesta queria ver-me - era no estio -
Como amiga a seu lado... Nesta implora
Vir e as mãos me tomar... Tão simples! Li-o
E chorei. Nesta diz quanto me adora.

Nesta confiou: sou teu, e empalidece
A tinta no papel, tanto o apertara
Ao meu peito, que todo inda estremece!

Mas uma... Ó meu amor, o que me disse
Não digo. Que bem mal me aproveitara,
Se o que então me disseste eu repetisse...

III

Parte: não te separas! Que jamais
Sairei de tua sombra. Por distante
Que te váz, em meu peito, a cada instante,
Juntos dois corações batem iguais.

Não ficarei mais só. Nem nunca mais
Dona de mim, a mão, quando a levante,
Deixará de sentir o toque amante
Da tua - ao que fugi. Parte: não sais!

Como o vinho, que às uvas donde flui
Deve saber, é quando faço e quanto
Sonho, que assim também todo te inclui

A ti, amor! minha outra vida, pois
Quando oro a Deus, teu nome ele ouve e o pranto
Em meus olhos são lágrimas de dois.

IV

Ama-me por amor do amor somente.
Não digas: "Amo-a pelo seu olhar,
O seu sorriso, o modo de falar
Honesto e brando. Amo-a porque se sente

Minh'alma em comunhão constantemente
Com a sua. "Por que pode mudar
Isso tudo, em si mesmo, ao perpassar
Do tempo, ou para ti unicamente.

Nem me ames pelo pranto que a bondade
De tuas mãos enxuga, pois se em mim
Secar, por teu conforto, esta vontade

De chorar, teu amor pode ter fim!
Ama-me por amor do amor, e assim
Me hás de querer por toda a eternidade.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A vigília do Hero.

Tu amarás outras mulheres
E tu me esquecerás!
É tão cruel, mas é a vida! E no entanto
Alguma coisa em ti pertence-me!
Em mim alguma coisa és tu.
O lado espiritual do nosso amor
Nos marcou para sempre.
Oh, vem em pensamento nos meus braços!
Que eu te afeiçoe e acaricie...

Não sei por que te falo assim de coisas que não são.
Esta noite, de súbito, um aperto
De coração tão vivo e lancinante
Tive ao pensar numa separação!
Não sei que tenho, tão ansiosa e sem motivo.
Queria ver-te... estar ao pé de ti...
Cruel volúpia e profunda ternura dilaceram-me!

É como uma corrida, em minhas veias,
De fúrias e de santas para a ponta dos meus dedos
Que queriam tomar tua cabeça amada,
Afagar tua fronte e teus cabelos,
Prender-te a mim por que jamais tu me escapasses!

Oh, quisera não ser tão voluptuosa!
E todavia
Quanta delícia ao nosso amor traz a volúpia!
Mas faz sofrer... inquieta...
Ah, com que poderei contentá-la jamais?
Quisera calmá-la na música... Ouvir muito, ouvir muito...
Sinto-me terna... e sou cruel e melancólica!

Possui-me como sou na ampla noite pressaga!
Sente o inefável! Guarda apenas a ventura
Do meu desejo ardendo a sós
Na treva imensa... Ah, se eu ouvisse a tua voz!

sábado, 16 de janeiro de 2010

E por que...

As pessoas nos pressionam tanto, nos momentos pior em que estamos?
É banal encher nossas cabeças com perguntas, sendo, que sabemos que não estamos com saco ou tempo para isso.
É irônico, como tudo está em minhas mãos agora, sendo que não fui eu que quis acabar com tudo isso e agora reescrever tudo novamente?
É sarcastico, como você quer planejar nosso futuro, e colocar todos os planos em prática, sendo que antes,"não podemos falar disso agora, ao menos sabemos se estaremos juntos".
E é tao iracional, o modo como você esta agora, sendo que na hora de me por pra fora, foi tão simples e natural.
É tão ruim como estou agora, e mesmo que alguém me entenda, não tem o que me dizer.
Então me perco nessa inutilidade que é a internet, escrevendo o que se passa entre meu cerébro e meu conciente... e não chego a conclusão nenhuma!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Imagina...

Imagina, imagina, hoje a noite a gente se perder.
Imagina, imagina, hoje a noite a lua se apagar.
Quem já viu a lua cris, quando a lua começa a murchar...
Lua cris...
É preciso gritar, e correr, socorrer o luar.
Meu amor, abre a porta pra noite passar,
e olha o sol da manhã, olha a chuva...
Olha a chuva, olha o sol, olha o dia lançar serpentinas...
Serpentinas, pelo céu sete fitas coloridas,
sete fitas, sete vidas, avenidas pra qualquer lugar...
Imagina, imagina....

Sabe que o menino que passar debaixo do arco-íris vira moça vira...
A menina que cruzar de volta o arco-íris rapídinho volta a ser rapaz.
A menina que passou no arco, era o menino que passou no arco e vai virar menina...
Imagina... Imagina, imagina!

Uma metade de laranja com um xuxuzinho.

Passa logo da meia noite.
Chega logo o telefonema.
Diga tudo o que possa me fazer sonhar.
Deixe-me rir escutando tua risada,
e das babozeiras que vem da tua voz.
Simplismente continue sendo o que você é,
a partir da meia-noite.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

É por ai...

E vou pensando,
pra onde ando? que caminho sigo? com que pessoa eu fico?
é certo, justo, errado, complicado, vantajoso?
É incomum, ser anormal, normal, engraçada, usar uma mascára?

Eu amo, odeio, não dou bola, minto, sigo minha vida?

Sou sincera, legal, ataco, retribuo, não ajudo?

Consufo.

É, por ai...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Desabafo

Me sinto bem. Na realidade eu me sinto muito bem.
Sai de um canto, me virei em outro, e encontrei coisas novas.
Me fazem bem, eu sorrio tanto.
Eu não tenho culpa se a tua ausência me faz bem, mas que também me trás uma grande falta.
Eu não tenho culpa que fui a rainha de sua vida, você me tratou como capacho, e agora segui outra linha.
Te tratei como rei, não podias ter feito algo mais banal?
Talvez por dó e piedade, eu te perdoasse de verdade, encarariamos a verdade,
e talvez pra sempre fosse nossa felicidade.
Mas eu estou bem...
Um grande pequeno bem surgiu em minha vida.
ó, eu a amei tanto. Aquele bichinho pequeno.
O grande Sr. meu pai me contou, que quando coisas pequenas assim, de Deus, entram em nossos caminhos, nos trazem coisas boas também.
Mas ela se foi...
Ela se foi tão rápido, eu a cuidei tão bem.
Sinto falta dela.
Mas, uma coisa boa ficou.
Pessoas novas entraram...
E sorrisos novos surgiram.
Obrigada por tudo, por nada, e pela paciencia e dedicação.
Sejá lá pra quem for, que leu essa descrição.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Uma declaração de amor.

Pela primeira vez meu titulo não foi 3 pontos (...)
E quem se importa o que eu passo, penso, ou faço?
Eu brigo, falo todas as verdades que segurei dentro de mim, por tanto tempo.
Me alivio por coloca-las pra fora.
As verdades doem, e com isso sempre te machuco.
Eu te machuco, eu vejo isso.
Então com toda a minha idiotisse, banalidade, eu passo uma tarde com vc, achando que isso vai te dar alguma cura.
Mas eu não consigo mas te tratar bem, eu só quero jogar as verdades na sua cara.
Eu só quero que vc passe, oq me fez passar em um ano e meio.
E aqui vamos nós de novo.
Passar a tarde com vc, em seus braços, recebendo os teus carinhos, sentindo o teu cheiro.
Beija teus lábios, que me parecem ter gosto doce.
Te apertar, como se na sua magresa, houvesse algum tipo de gordura.
Ligar o ventilador, só pra sentir frio e me esquentar com o teu corpo.
Promessas velhas no ouvido... promessas velhas e verdadeiras.
Quero cumpri-las na minha vida...
Mas não vindo depois de vermes na sua lista.
Me faça rainha como eu te fiz rei.
Me faça menina, como te fiz criança.
Cuide de mim, como eu sim, cuidei de vc.
Eu serei a unica que irá correndo quando vc chamar.
Eu serei a unica que estara parada onde vc deixou quando vc precisar.
Eu serei a unica que escutarei seu choro quando vc quiser desabafar.
E eu serei sempre a unica, que irá te amar.