terça-feira, 2 de agosto de 2011

Manchas.

Estava aqui mesmo, onde estou agora, perdida entre o som nos meus ouvidos e o olhar que vaga entre o baleiro e o nada, que vi um moço passar calmo, com expressão feliz na face, embora ninguém lhe pagasse nada para passar tanta tranquilidade com até mesmo o gesto de equilibrar suas passadas com o balançar do braço.
De pele extremamente branca e (sem exagero) tinha manchas fortes no rosto como se fossem pintas. Concentradas umas na testa e em ambas bochechas, parecia uma pintura para retratar alguma tristeza. Podia ser manchas de doeñça, como a tal Lupus... ou simplismente dele. E como era bonito seu rosto, quanto conforto trazia no olhar.
Mas numa dessas as pessoas já olham com cara feia cheias de preconceito por algo que somente vêem e desconhecem.
É  a humanidade, não é? E sua mania de repelirem merda o tempo todo.

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