domingo, 21 de agosto de 2011

Foi assim...

Lá fora o vento sopra nervoso, sem se preocupar em ser educado, ou em não assustar as crianças dentro de casa, causar frio aos mendingos na rua, ou fazer estremecer o esqueleto de um cachorro.
Ele faz com que a porta do meu quarto dê leves batidas, como se alguém do outro lado desta, a empurasse de segundos em segundos... Tentando me causar medo.
A noite está assim, fria e ventosa.
Cheguei fazendo coisa de 40 minutos agora, ou menos, talvez um pouco mais, de uma estrada que faz qualquer carro perder o alinhamento, e qualquer um morrer de pavor ao olhar pro lado e, ver o céu roxo, perdido no negro das arvores contrastando.
A tarde foi fria e meio escura, não dando prazer de sair pra rua, não dando animo de pensar na possibilidade de uma cerveja, já que é domingo.
A manhã foi calma, foi entre espreguiçadas vagabundas demais para levantar o corpo da cama, cama quente demais para libertar o sono, sono pesado demais para desgrudar a cabeça do travesseiro.
A madrugada foi perturbada não sei por que. Justo esta que dormi com meu travesseiro, despertava com a impressão  de ser de 3 em 3 minutos. Não adormeci.... Passei ao relento, na petulância de não conseguir entregar meu corpo ao apago e, minha alma a outro plano.
Estou aqui, emaranhada da cintura para baixo num edredon fedendo ao meu Bulldog Inglês, com os pés congelando levemente, escapando para fora do contexto geral, nessa cadeira vermelha que ameaça me derrubar de costas toda vez que me encosto com mais tal relaxamento... Esperando o teimoso sono bater. Esperando algum milagre aparecer na tela desta máquina operadora não tão perfeita e viciante. Vamos lá, Pietra. Pare de procrastinar, vá dormir.
Boa noite.

Nenhum comentário:

Postar um comentário