domingo, 28 de agosto de 2011

É o que tem pra hoje.

ERRO, s, m. Desacerto; incorreção; engano; falta; pecado; - absoluto [Mat.]: diferença, em valor absoluto, entre o valor exato de grandeza e o valor calculado; - relativo: relação entre o erro absoluto e o valor exato de uma grandeza.

DESCULPA, s, f. Evasiva; perdão; justificativa.

A algum bom tempo, eu deixei de entrar no banho com toda a roupa.
Sentir o tecido que cobre teu corpo, ser molhado e logo sentir um peso a mais em sua carcaça, é tão estranho e gostoso como chocolate quente em dia de frio. Pelo menos para mim, é.
Puxei a blusa pra cima e senti a tal grudar em meus ouvidos, tampando... Ouvi como se fossem vozes dizendo coisas que não sou permetida a entender.
Então não me forcei a querer saber o que diziam, simplismente continuei meu banho.
A água foi levando com si para o ralo o cheiro de outro alguém, que permaneceu no meu corpo pelo domingo todo, como se fosse uma doença que depende daquilo pra viver...
O cheiro foi indo e saudade vindo.
Apesar de muitas vezes eu estar com a pessoa e sentir a saudade dela, mesmo do meu lado.
A saudade vem, quando penso que tenho que ir embora, que cada um tem que voltar pro seu canto, pra seguir a semana...
Mas não vim abordar o meu domingo maravilhoso neste texto, como tenho feito em práticamente todos os escritos de domingo.
Conclui que, o que escrevi em algumas outras linhas ai pra baixo, é fato e nunca deixará de ser, por ninguém.
Sempre vão nos incriminar pelo nosso passado.
Quando pegamos confiança em alguém, damos liberdade para nosso cerebro nos liberar confiança em nós e em nossa boca, para contar certos atos pessoais passados, achando que, tudo ficará bem, temos confiança no ouvinte.
O caso é que na hora realmente tudo fica bem, você é observado, escutado, por vezes julgado, mas é entendido.
Mas no futuro meu amigo, vai voltar contra você, sempre volta. Por mais que, você tenha dado aquela sinceridade em troca de um pouco de confiança da pessoa confiada.
É assim. É a vida e as pessoas. Vai ser sempre igual pra todos. Não importa o quão diferente um ser humano seja de seus irmãos em raça, vai ser sempre igual. É TUDO IGUAL.
Não entendo por que a sociedade se divide em tantos grupos. Grupos ricos, classe média, pobres, negros, brancos, mulatos, indios, ou quando não por raça, por estilo, rockeiro, emo, reggae, sertanejos, playboys, patricinhas, skatistas, ou a galera do bicicross... vegetarianos, gays...
Todos, mas eu digo TODOS, são exatamente IGUAIS.
Todos são filhos da puta, todos tem cu, cagam, fazem xixi, fedem, todos morrem e vão pro mesmo lugar. Não importa se em caixão de madeira, de lata, ou dentro de um saco, TODOS, vão pra baixo da terra.
Se daí vão pro céu ou pro inferno não cabe a mim julgar, já que não sou o senhor grandioso e magnifico Deus, que fez tantas coisas boas na terra, porém não vejo nenhum de seus trabalhos em prática por aqui...
Bom... A minha revolta anda contra a minha própria raça... contra o ser humano. E anda contra eu mesma.
Não sei, por vezes acho que nunca prestária para ser, por exemplo, psicóloga. Pois eu não me entendo com as pessoas. Não consigo agrada-las NUNCA.
Ou problema será  eu que nunca me dou bem comigo?
Hum...
Boa noite.


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