segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Hoje.

Não dormi bem, de fato. Então acordei cedo demais agradecendo que ainda era cedo, e podia tirar mais duas horas de sono. E eu escutava meu cachorro roncar.
Na verdade, ele roubava todo meu travisseiro.
Não achei ruim. Ele estava limpo, de banho tomado, e com uma coleira dessas, tipicas de bulldog, vermelhas...
Então acordei novamente. Bebada de sono, bebada de cansaço... eu não dormi droga, sinto meu corpo vagar.
Eu passava as mãos pelos meus seios, os sentia quentes demais.
Eu passava calor.
E então adormeci, e tive sonhos dos quais não me lembro.... lembranças das quais não queria, um nervoso bateu no peito.
Acordei novamente.
E então nesse momento que deveria permanecer acordada, para logo me arrumar, dormi, e então, perdi o meu horario.
Acordei um tanto,então, finalmente, atrasada, desesperada para por qualquer roupa, tomar meu leite quente e ir para a escola.
Hoje não iria de carro, e chegaria na frente da escola dentro daquele ilustre automóvel, brilhante.
Iria escutando um som, na minha bicicleta, que com dificuldades, e com a ajuda de todos, me deram em uma época que precisava.
E então fui andando ainda com sono, preocupada com meu cachorro que me seguiu até o portão, pela rua.
Entrei na nossa padaria, deixei a bicicleta nos fundos, e então, topei com minha mãe sorrindo feito uma criança que acabará de ganhar um doce, feliz por ter a padaria reenaugurada!
Bonita, nova, com vários tipos de pães nas vitrines, esperando por clientes e clientes.
Fui para a escola.
Vi pessoas.
Critiquei, ri, fiz as poucas lições que se passam nessas escolas estaduais, vi olhares avesos.
Me senti comentada, me senti calma, recebi um abraço.
Tocou o sinal, e fui embora.
Boa tarde.

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