sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Uma carta.

Das noites que sentavamos na escada eu me lembro, e com um violão tocavamos, ao meio do miado da gata.
Vira e mexe você aparecia de madrugada pra roubar uma garrafa de coca-cola, ah, a Dona Nair ficava tão brava, ficamos sem para trocar, e tinhamos que te acordar ao meio dia.
Sua carta eu leio até hoje e as palavras me comovem, a saudade é tão forte.
Não peço nada não, você me deu tudo o que podia. Você me deu o maior amor que um dia recebi na vida.
Mesmo nos gestinhos mais simples, como um sorriso, ou uma palheta.
Das voltas de moto, ah, só a gente sabe. De Analândia. De trilhas, de chão de terra.
Hoje a gente se encontra nos sonhos, mesmo que nem sempre eu lembre, quando acordo muito bem sei que senti seu abraço, e também por que sinto sua presença, sua alegria.
E ah, como eu te amo!

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