segunda-feira, 28 de junho de 2010

Eu.

Nasci dia 03 de Maio de 1993, em um dia não menos importante para mim, exatamente ás 00:57h, faltando méros 3 minutos, para decidir se seria do dia 04. Mas não foi. Foi do dia 03 mesmo. E isso não é engraçado? Eu acho.
Deste que me lembro, meus pais são separados, eles se separaram quando eu era bem novinha mesmo...o que eu pude fazer não é?rs. Nada. Mas isso, não foi nada que traumatizou a minha infância, nem que me fez ser uma criança revoltada e infeliz.
Lembro que um dia sonhei que eu estava dentro da barriga da minha mãe, mas eu devo ter sonhado isso com uns 5 anos de idade e não me esqueço. Lembro vagamente claro... minha memória não é de elefante...mas lembro. Ai penso? "Eu estava mesmo na barriga da minha mãe!?" Acho que não...como eu me lembraria disso?
Minha maior parte da infância...que me recordo bem, era a época em que eu morava em uma casa de esquina, que ficava de frente com a Skin Cariol... se é assim mesmo que se escreve, que tb ficava de esquina, em frente com a praça do lanche do Zézinho. Eu brincava todo dia na pracinha... no famoso "areião", e andava de bicicleta, quase matando minha avó Graciela do coração... essa era a parte boa da minha infancia...a parte ruim é que eu não lembro muito da minha mãe nela, pelo fato de ela só me levar de manhã na escola (vaca mecânica), e o resto do dia passar trabalhando. Aí eu ficava com a minha avó... e ela me batia por nada, principalmente quando eu colocava musica alta no radio, e ficava dançando na frente do espelho. Eu tinha uma vizinha que se chamava Paulinha, e que tinha um filho chamado Lucas... ele era mais novo que eu, e toda vez que minha avó me batia e gritava, eu sentia vergonha de que a vizinha escutasse. Eu sei que ela escutava.
Os finais de semana que eram gostosos, por que o que eu mais amava, e ainda amo, era ir pra casa da minha avó Nair, mãe do meu pai, e todo final de semana, a gente ia pro rancho no Mogi Guaçu, e meu vô me colocava em cima de vacas, e parava nas estradas, nos pés de laranja, pra gente chupar laranjas em forma de copinho, que minha vó cortava ao meio, e me dava... sempre no fusquinha verde. Até hoje temos o fusquinha. Nessa época ele era verde de capô azul, pq meu pai ou alguém bateu ele, e nao tinha nenhum capô verde de fusca.. ai ficou azul por um tempo. Mas ele é todo verde hoje, ok?
Minha vó Nair é a melhor, não tem o que falar dela, ao contrário da minha não tão amigavel e docil avó Graciela, que já me fez ressucitar na vida, com menos de 1 anos.
Conta meu pai que um dia, ela chegou comigo nos braços, desmaiada, com a cabeça jogada pra trás. Havia me dado mamadeira com muito mel. E eu desmaiei. A enfermeira disse ao meu pai, que se ele não tivesse chegado a tempo, eu não estaria aqui hj. Ou seja, eu teria dado uma morridinha. E isso não é irônico? Eu acho.
Minha avô nunca deixava eu ir com o meu pai, na casa da minha vó Nair, era sempre muita briga. Não gosto de lembrar disso. Só gosto, por que hoje em dia, vou e volto de lá quando quero.
Sempre tem as musicas marcantes da nossa vida né...
Sempre quando eu colocava o som alto na minha casa... que minha vó queria me socar (e socava) era Madonna. Então qualquer faixa que eu escute do album Ray of Light, eu me lembro daquelas tarde.
Eu adorava assistir Pequeno Urso, O Urso Rubert, Cocóricó...enfim.
Eu sempre acreditei em papai noel. Até o dia que em um natal... minha familia pediu pra um troxa se vestir de papai noel e me entregar presentes. o.0 Papai noel nao vinha escondido? E todo babaca que se veste de papai noel, é conhecido da familia, e sempre esta com o famoso óculos preto na cara. --'
Lembro que dele, ou  melhor, da minha mãe, sei lá... ganhei uma barbi que voava. E aquilo para mim era o máximo! Ela voava mano!
Mas pra voar, tinha que rosquiar ela em uma base, que vc apertava um botão, e ela saia voando pra cima, e girando. E qdo apertei o botão, enfiei minha cara na frente, e o que recebi? Um belo corte no nariz, da barbi voadora assassina. Eu nunca mais vi a barbi. Só lembro que vi sangue, e todo mundo desesperado dizendo: "esconde a barbi" "tira a barbi daqui!" Será que a barbi tinha msm vida?
Eu sempre fui um muleque. E quantos tombos de skate, de roller, de bike já não levei. Principalmente descendo a descidinha de trás da unimed ali... rs. E quase morrendo sendo atropelada por alguém na avenida. Enfim... tenho umas cicatrizes para me lembrar.
O que eu mais gostava, era pegar o mega carro rosa cintilante da barbi, amarra-lo em um barbante, e sair correndo, apostando quem ganhava: Eu ou os carros dos meninos? Eu ganhava! =D
Também amarrava sacolinhas plásticas nas minhas barbis, dobravas elas, e jogava a barbi beeeeem alto, e ela caia de pará-quedas. Triste, era quando enroscava nos fios de eletrecidade, ai ficava com o cortador de arvore do meu vô, tentando pegar a barbi e os max steel.
Eu ganhei uma vez, um cachorro de pelúcia do meu pai, que hoje fica aqui em casa jogado por ai, por que alguém, sem minha autorização, deu pro meu irmão. Qualquer dia eu roubo e escondo. o.0
Ninguém tá assistindo o jogo na sala, e fica esse barulho de vuvuzelas na minha cabeça... infenro.
Voltando para a minha infância, e fatos marcantes dela...
Foi quando eu me mudei para a Jambeiro Costa, na época que minha mãe casou com o padeiro, e moramos ao lado da padaria, por uns belos... 10 anos?
Acho que da São joão, morei em umas 5 casa, praticamente no mesmo quarteirão, minha vó Graciela, como hoje, era louca.
Enfim...ai me mudei pra Jambeiro depois da ultima casa de esquina, de frente com a Skin...
E o bom de morar ao lado da padaria, era por que era uma padaria, e eu comia o tempo todo. O ruim, era que ai, minha mãe pegou mania da minha avó, de não deixar eu ir pra outra vó.
Fatos superados... fatos superados.
Hoje moro em uma chacára muito doida, e tenho 17 anos.
E eu não escrevi tudo o que queria aqui hj.
Eu montei esse texto na minha cabeça ontem, quando me deitei pra dormir.
E eu sabia que hoje, ele não sairia como pensei ontem.
Enfim.
Tchau.


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