Seis horas da manhã, de um dia qualquer de 1923, nasceu Nino Rodriguez Qüampeux.
Deprimido, seguia ordens do pai e, apanhava na escola.
Era filho de dono de terras e fazendas, tinha o que queria se ficasse o dia todo a estudar música clássica.
Seguiu a vida dessa maneira até os vinte e três anos.
E então as seis horas da tarde de um dia qualquer de 1946 conheceu o amor.
Charlotte tinha os longos cabelos encaracolados, pele clara como areia fina. Era filha de empregados e recolhia a uva para o vinho.
Foi quando estava com seu vestido longo azul, sentada a beira de um lago, onde o gramado soprava-lhe o tecido, que Nino a viu. Quando os grandes olhos castanhos de Charlotte brilharam, coração de menino sorriu.
Verão de 1948, Nino queria casar, Charlotte aceitou, mas por recusa dos pais, fugiram e foram se amar.
Numa pequena casa eles foram morar, terraço de madeira, cadeiras de balanço e, céu aberto para namorar.
Charlotte andou estranha e, então a traição.
Nino descobriu.
Sua liberdade, alegria e euforia se fora, vendo a cena de Charlotte com outra pessoa na cama.
Os dias acabaram ali, e então as vinte e quatro da noite, de um dia qualquer de 1952, o gramado que soprou os tecidos do vestido azul, para Nino, soprou a morte.
"Nino Rodriguez Qüampeux, vinte e nove anos, filho de Senhor, suicida-se a beira do famoso lago Azar, na pequena vila das Paixões. Que Deus o tenha, tenham um bom dia qualquer, Jornal dos Coitados."
te amoooooooooooo piipooooooous !
ResponderExcluirpassei por aqui ! ;D
tb amo vc amiga!
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