sábado, 20 de novembro de 2010

torradas de alho.

Os olhos ardem de olhar tanto para essa tela. Por mais que não me mostre nada de interesse, fixa, e espera algum ato acontecer. Algo que me prenda mais ainda, do que nessa só simples tela insignificante.
Não há nada. Nada.
E por que me prendes assim?
Solta uma luz com cores.
Solta imagens e palavras incorretas.
Tarde de sabado... tarde de domingo.
Chega noite, chega.
Me traga aquele copo de bebida e algumas risadas fingidas.
Me traga amores iludidos e tesões proibidos.
Me traga vicios.
Mas enquanto isso, como torradas de alho.


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